Universidades Corporativas: o desafio da Gestão do Conhecimento

É notório que conhecimento é extremamente valioso, dentro ou fora das organizações. Porém, diversas empresas, dos mais diversos portes, não compreendem como capitalizar e distribuir esse conhecimento, seja na gestão de projetos, seja no desenvolvimento do capital humano de suas organizações. E é justamente sobre esse tema que iremos tratar hoje: Universidades Corporativas e o desafio da Gestão do Conhecimento.

Conhecimento somado à experiência prática é fundamental. Mas isso significa grandes desafios empresariais: reter conhecimento na empresa, o que depende de manter pessoas chaves em seus quadros, disseminar tais conhecimentos, onde mais membros da organização dominem certas ações e decisões, assim como transferir esse mesmo conhecimento para potenciais clientes, de forma à aumentar a aderência de seus clientes às suas soluções.

Conhecimento é o ativo intangível mais caro de qualquer organização.

Você já refletiu sobre o custo da inexperiência da sua equipe ou da simples falta de soluções para resolução de desafios em qualquer de suas áreas?

É comum no mercado a centralização de tarefas-chave e de decisões em profissionais mais experientes. Mas e se esse profissional sair da sua empresa? Se ficar doente? Se estiver de férias, como resolver uma situação crítica?

Em projetos, busca-se elencar as pessoas com maior aderência à demanda. E todo o aprendizado oriundo do processo de execução do mesmo não é facilmente compartilhável, toda a experiência que envolve erros e acertos fica basicamente com a equipe que geriu esse processo. Por isso muitas organizações optam por criar Escritórios de Projetos multidisciplinares, que serão executores de operações estratégicas.

Mas os membros das equipes de projetos mudam. E o aprendizado de membros dos antigos projetos se perde. Erros são cometidos novamente, o que gera atrasos e perda de competitividade das organizações.

Já provamos que essa é uma lacuna grave dos ensinamentos do PMI (Project Management Institute) em artigo prévio, onde se consolidam os métodos mais utilizados em projetos do mundo.

Pense em conhecimento sobre rotinas, sobre processos, experiências que poderiam ser trocadas. Qualquer empresa pode ter um conjunto de práticas e experiências registradas, mas que nem sempre são facilmente identificadas. O processo de qualificação dos membros de uma organização, formal ou informal, é baseado em registros em um banco de dados de Recursos Humanos. Muitas vezes uma empresa investe na qualificação dos seus colaboradores e esse conhecimento não é difundido entre suas equipes.

Em um exemplo mais simples, podemos ver equipes comerciais, com pessoas com qualificações semelhantes, tendo resultados diametralmente distintos. Quais as técnicas, quais as estratégias, quais os procedimentos individuais que trazem maiores resultados? Empresas de diversos portes não investem nessa troca de experiências, que poderiam potencializar os resultados de toda a equipe comercial, consequentemente, o faturamento de toda a empresa.

E isso acontece em praticamente todos os setores de uma empresa. Alguns se destacam diante de uma maioria medíocre.

Quando o conhecimento é tratado como individual e indivisível, qualquer organização padece em seus resultados pretendidos.

Concordamos que a gestão do conhecimento é importante no desenvolvimento de equipes com maior potencial de resultados eficientes, seja em processos corriqueiros ou seja em grandes projetos?

Agora pense em seus clientes.

Clientes que conhecem melhor suas soluções estão muito mais dispostos a fechar negócios com sua empresa ou mesmo indicá-las.

Quantos entusiastas de tecnologias e soluções você conhece? Quantos indicam diretamente um produto ou serviço? Normalmente, quem referenda uma solução possui muito conhecimento sobre ela.

Você nunca recebe uma indicação de alguém que “acha” que uma solução pode servir para você. Você recebe uma indicação de algo que a pessoa que indica vê valor real e confia que vai funcionar para você.

Um cliente leal tem você como primeira opção sempre, porque confia em sua capacidade de entrega de uma solução de excelência. E quando solicitado a tecer uma recomendação, quem irá recomendar?

Conhecimento interno e externo sobre suas soluções é a aliança plena entre desenvolvimento de capital humano e marketing.

Talvez assim fique mais clara a importância sobre o Endomarketing como uma ferramenta que alia gestão de recursos humanos ao marketing, assim como o a importância do Marketing Omnichannel, que alia estratégias físicas e virtuais na promoção de suas soluções, é vital para a fidelização de clientes para sua empresa no ambiente de negócios 4.0.

E é nesse momento que vem uma das chaves mais brilhantes da gestão do conhecimento, as Universidades Corporativas.

Universidades Corporativas são centros de compartilhamento de conhecimentos, utilizando a tecnologia como instrumento de difusão de experiências, interna ou externamente, para sua organização.

Em um curso, a equipe participante terá resultados. Mas, se esse curso for gravado e estruturado de forma online, será acessível a todos os colaboradores, de hoje e do futuro. Sua empresa não irá perder esse conhecimento adquirido, irá disseminá-lo.

Membros de uma equipe de produção podem ser incentivados a criar materiais escritos, em áudio ou mesmo em vídeo para compartilhar com outros colaboradores, de forma a difundir conhecimento sobre características de produtos e de sua fabricação. E discutir isso internamente com outros colaboradores, esclarecendo dúvidas.

Pessoas de vendas podem relatar suas experiências, positivas ou negativas, e compartilhar de soluções e ideias da equipe comercial. Todos amadurecem, todos aprendem. Todos crescem.

TI, finanças, projetos, marketing, vendas, recursos humanos, produção, etc. Sua empresa possui um estoque praticamente infinito de experiências, ideias e soluções que não são aproveitadas hoje.

Experiências podem e devem ser compartilhadas em um ambiente colaborativo.

Externamente, seus colaboradores podem ser incentivados a trocar experiências com seus potenciais consumidores. E seus consumidores podem falar de suas experiências com seus produtos, se tornando advogados da sua própria marca ou mesmo trazendo novas ideias de soluções para sua empresa.

Tudo isso pode ser feito com métricas, com indicadores, com controles. Vivemos em uma era de inovação constante e desperdiçar conhecimentos, internos ou externos, significa perder competitividade. Empresas colaborativas são mais competitivas.

Menores custos em treinamento, maior performance de suas equipes, maior engajamento de consumidores com suas soluções. Isso é o resultado de uma Universidade Corporativa e de uma correta Gestão do Conhecimento.

Dividi meu conhecimento com você. Demonstrei o potencial dessa solução. E sim, nossa empresa está pronta para lhe fazer esse caminho com sua organização.

É assim que se trabalha a Gestão do Conhecimento com potenciais clientes. Precisa de ajuda na criação de sua Universidade Corporativa?

IDATI CONSULTORIA E TREINAMENTO: UNIVERSIDADES CORPORATIVAS

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